ALÉM DE PROTEGER, O CALÇADO PODE SER CONFORTÁVEL?
Garantir a segurança dos trabalhadores vai além da escolha correta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), especialmente quando se trata de calçados. O conforto desses itens torna-se uma peça-chave no desempenho diário, impactando diretamente na eficiência do colaborador durante longas jornadas de trabalho.
Aspectos como proteção contra impactos, agentes térmicos, cortantes e perfurantes são considerados na seleção do EPI adequado. No entanto, a medida do conforto, embora não normatizado, emerge como um atributo desejado que pode ser crucial para o desempenho do trabalhador.
O desconforto gerado por calçados inadequados pode ser prejudicial, afetando não apenas o rendimento no trabalho, mas também o bem-estar do profissional. No Brasil, ensaios normalizados são aplicados para avaliar o desempenho dos calçados quanto ao conforto. A leveza, maciez, flexibilidade, dimensionamento adequado, conforto térmico, distribuição da pressão plantar, amortecimento de impacto e ângulo de pronação são alguns dos critérios identificáveis para garantir a comodidade do calçado.
O que influencia uma boa escolha ?
Diversos fatores influenciam no conforto e adaptação ao calçado, considerando a diversidade anatômica dos pés humanos. O formato do arco do pé e os diferentes tipos de pés, como cavo, chato e médio, são determinantes nesse processo. A escolha inadequada, especialmente para quem possui pés fora do padrão predominante, pode resultar em desconforto e até mesmo lesões.
Além disso, o tamanho do pé, que pode variar entre o direito e o esquerdo, acrescenta mais uma camada de complexidade na escolha do calçado. No Brasil, o sistema de medidas adotado, conhecido como “Ponto Francês”, exige uma atenção especial para garantir o ajuste adequado e o máximo conforto para o trabalhador.
Portanto, a busca pela segurança no ambiente de trabalho vai além da conformidade com normas. A atenção ao conforto nos calçados de segurança é uma medida proativa que não só preserva a integridade física dos trabalhadores, mas também contribui para a eficácia e satisfação no exercício de suas atividades profissionais.